sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ser nada





Não escrevo mais poesias de amor.
Já amei,
Amei muito,
Amei todas,
Amei incondicionalmente,
Amei até sem ser amado.

Amo loucamente,
Amo sim porque gosto
E não vou deixar de amar.

Esse amor,
Brinca,
Magoa,
Machuca,
Humilha,
Desnorteia (...)

Mas por incrível que pareça,
Deixa sempre na boca um gosto de quero mais.

Amo, sim.
Não nego.
Mas não escrevo mais poesias de amor.
 


Por: Weslei Barboza
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Um comentário:

  1. muito bonito,isso é um verdaeiro poema de um poeta fingidor...

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